A cada quatro anos, como irá acontecer no mês de Outubro próximo vindouro, temos o direito de exercer nossa plena cidadania no sistema democrático brasileiro no que tange às eleições na escolha do conjunto das autoridades públicas que irão exercer seus mandatos nas condições de Prefeito e Vereadores no município. Ato este de elevada importância na vida da população e suas respectivas comunidades locais como um todo, e com profundos reflexos e conseqüências no cotidiano, sem contar que também é aí, neste “momentum” que se cria as possibilidades ou não, da criação de um grupo de “defensores”, “amigos”, “adeptos” no nosso ideário Social Espírita Cristão, ou seja, “Espiritualizar o Social” com ações públicas afirmativas em prol a uma sociedade melhor e com melhores condições na qualidade de vida ao todo dos vários coletivos que formam a nossa cidade, quiçá um dia todo o nosso Brasil, e por quê não o mundo!
Em verdade há também um ideário mundial que corrobora com o nosso, A Declaração específica da ONU que faz a afirmação que “ninguém será objeto de discriminação por motivos de religião ou convicções por parte de nenhum estado, instituição, grupo de pessoas ou particulares”, e que “a discriminação entre os seres humanos por motivos de religião ou de convicções constituí uma ofensa à dignidade humana e uma negação dos princípios da carta das Nações Unidas, e deve ser condenada como uma violação dos direitos humanos e das liberdades fundamentais”, porém ainda em nosso dia a dia vemos os noticiários e fatos na mídia em geral com atos de intolerância e de desrespeito a esses direitos por parte de um determinado grupo, setor ou segmentos de nossa sociedade.
No livro de nosso irmão Aylton Paiva de título “O Espiritismo e a Política para a N ova Sociedade, consta: “Portanto a política como ciência e como arte envolve a estrutura, a organização e o funcionamento do Estado e, conseqüentemente da sociedade.
A política - partidária é a organização é a organização de um grupo de pessoas em torno de um ideário e de um programa na aplicação da política, nas realizações Legislativas e administrativas que o Estado exige.
Não há de se confundir também a Política e a política – partidária com a “politicalha”, “politicagem”, “politiquice” que caracteriza a ação de pessoas inescrupulosas, desonestas, mesquinhas, com interesses exclusivamente pessoais que se infiltram na política – partidária para atingir seus objetivos egoísticos.
Destarte, a Doutrina Espírita, através dos seus princípios éticos expressos em “O Livro dos Espíritos” tem contribuições válidas para a análise da política. Também através desses princípios permite ao cidadão ter uma avaliação segura sobre o exercício equilibrado e adequado das suas ações na militância político – partidária, quando o objetivo maior será sempre o bem comum.
Conseqüentemente, o espírita não pode declinar da sua cidadania e deve vivenciá-la de forma consciente e responsável.
Desta maneira o espírita estará devidamente preparado para o exercício do seu direito de votar na escolha daquelas pessoas que deverão compor os Poderes Legislativos e Executivo em todos os seus níveis e, se tiver vocação e aptidão, exercitar o mandato nesses cargos.
Evidentemente, a política – partidária jamis deverá ser levada para dentro dos centros e sociedades espíritas, pois o local para o seu exercício é no seio das agremiações partidárias respectivas.
Deve-se entender, então, que não pode o espírita alienar-se no seio da Sociedade em que vive, com a desculpa de que Espiritismo e política não têm nada que ver, pois é preciso lembrar que a vida material e a vida espiritual são dimensões contínuas da própria Vida”.
Nossa proposta é “Vamos construir uma Guarulhos sem preconceito étnico-racial, religioso, sexual e social”, criando o núcleo político, e sendo um exemplo positivo para o restante do cenário da Sociedade Guarulhense e da Nação Brasileira.
Há de haver dentro de nossas possíveis divergências uma só e mesma convergência no ideal !
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